quinta-feira, 27 de março de 2008

Post nº 96: Mais unidos...

Durante a viagem que fiz ao Recife, ainda no ano passado, uma das perguntas que mais escutei foi: "E ai, tua turma ainda está unida?"
Foi então que decobri que as turmas do curso de medicina, normalmente, só são bem unidas... bem amigas durante o primeiro ano. Depois começam conflitos e sempre acaba havendo um "racha" da turma.
E ano passado, como era o nosso primeiro ano, todos nos considerávamos uma "família".
Contudo, nesse segundo ano, estamos sendo a exceção da regra, ainda permanecemos unidos. Na verdade, até mais unidos!
Na turma de calouros que entrou nesse ano, estavam inclusos além das 23 vagas pelo vestibular normal, mais 09 vagas para graduados e 10 para transferidos. Ou seja, o primeiro ano de 2008 estaria superlotado. E o que estão fazendo para diminuir essa superlotação?! "Jogando" graduados para o segundo ano, isto é, minha turma. O problema é que esse povo não tinha como estar pulando para outros anos, já que o metódo de medicina da UFRR é o PBL, beeeem diferente do método tradicional.
Basicamente, é a idéia de sermos contra esse "povo" cair de pára-quedas na nossa turma que nos fez mais próximos e mais forte como um grupo. É aquela famosa expressão: A união faz a força.
Você pode pensar, "ah, mais o que tem a pessoa entrar pulando série?!"... isso não seria problema nenhum se eles entrassem, pelo menos, humildes. Mas já quiseram botar "banca" quando mal chegaram na turma, então eles mais que merecem levar um "gelo" nosso. HEHEHE

Agora, sinceramente, o que acho mais importante é justamente ainda estarmos unidos. E como os momentos com a turma ficaram mais divertidos e... mágicos!




Só para explicar as "macaquices": Dança do siri, uma foto normal e, por fim, era uma tentativa de "surf", mas acabou parecendo dança de boi-bumbá... rsrsrsrs

sábado, 22 de março de 2008

Post nº 95: O presente de viver


Morte! Sim, esse termo já é bem definido. Sabe-se afirmar, com convicção, quando uma pessoa está morta. Vida! É. Nesse a discussão é maior e, atualmente, mais fervorosa do que nunca (aborto, pesquisas com células-tronco, pílula do dia seguinte, etc). E mesmo sem saber, com exatidão, em que momento a vida começa; ela não deixa de ser um presente que recebemos.

Nessa semana, eu assisti a um parto como habilidade do meu curso e talz... E mesmo "sentindo" um pouco da dor que a mãe sente por ter uma criança atravessando forçadamente suas partes, ainda assim é uma cena linda. Ver um serzinho tão dependente dos nutrientes, oxigênio e proteção que sua mãe oferece por meses, lutando para sobreviver nesse "novo" mundo. Ele deve aprender nos primeiros segundos a respirar por si só, sendo a primeira inspiração, suficientemente, forte para expandir os pulmões. Ele deve sentir o "choque" do ambiente frio, se comparado ao útero aquecidinho da mamãe. Sua circulação, que por meses era de um jeito, tem que mudar completamente porque agora há respiração. Simplesmente, é incrível!!! xD

"Trazer uma criança ao mundo é uma decisão extraordinária; é ter para sempre o coração fora do corpo".

segunda-feira, 17 de março de 2008

Post nº 94: Limites


Atenção para situação:

Começa a rolar um "atrito" entre o/a jovem e seus pais. Ainda no comecinho da discussão, ele(a) acha mais conveniente sair da sala, onde estão os pais, e ir para o quarto. Enquanto ele(a) está saindo, o pai dele(a) solta: "Isso! Vai nos dá as costas, agora?!"
Como resposta: "Tô pouco me lixando se estou dando as costas para vocês..."

Bem, agora duas perguntas a serem lançadas:
1. O que você achou do(a) jovem dessa situação? Está certo ou errado?
2. E o que você faria no dia seguinte? Seria orgulhoso e pouco se lixaria para os pais? Ainda estaria com raiva deles? Fingiria que nada aconteceu? Pediria desculpas?

Pois é, eu não me considerei (exato! sou a jovem da situação) totalmente errada na idéia da discussão, que não convem mencionar aqui. O único erro foi ter dito a tal frase antes de sair da sala. Na minha visão, eu fui muito mal-criada para com meus pais. O incrível é que para muitas famílias esse tipo de coisa pode até ser comum, e o filho achar que não é nada gritar com os pais, ou falar alguma merda para eles, etc.

Antes de dormi, refleti bastante sobre o que havia dito:
"Tô pouco me lixando se estou dando as costas para vocês..."
A frase não foi para ser entendida no sentido literal. A idéia é a de, justamente, "abandonar".
E uma coisa que não acredito ter coragem de fazer é um dia abandonar ("dar as costas") a minha família. Mesmo quando eu já estiver casada e com filhos, morando na minha casinha e tudo mais; eles sempre terão o meu apoio e ajuda para o que precisarem.
Essa frase foi a mais infeliz possível, dita sem pensar e, para piorar, num momento de raiva.
Foi então que decidi que deveria pedir desculpas. E foi o que fiz logo de manhã cedo.

Tenho certeza que com várias pessoas o final da situação seria bem diferente. Por que cada criação é diferente. Para muitos, faltou a imposição dos "limites" pelos pais aos filhos, quando estes ainda eram crianças.
Lembro de uma colega do Ensino Médio. Ela sempre falava que no dia que a mãe dela não a deixasse sair (para festas e talz) e não lhe colocasse um motivo razoável para a vetação da saída, ela e a mãe teriam uma briga muuuuuito feia.
O meu pensamento: Que ridículo! Só por que ela iria ouvir um não?!

Por isso, acho que não fugirei muito de como foi a minha criação, quando for a minha vez de atuar como mãe. Não prender demais o filho, mas também ele não pode ter total liberdade. Tem que ser com limites. xD

Opine e, se possível, responda as questões que fiz no ínicio do texto. Ah! E gostaria de saber também, como foi a sua criação?

quinta-feira, 13 de março de 2008

Post nº 93: Coisas da idade

Eu sempre soube que, por ser mais velha, responsabilidades já me foram impostas desde criança. Obviamente, nunca gostei dessa parte de ser a primogênita, mas fazer o que, né?!
Contudo, nessa semana, fui surpreendida com uma observação fascinante de minha irmã durante o almoço.

"Incrível não?! Quanto mais velho, maior o senso de responsabilidade. Por exemplo, hoje você, antes de sair de casa, já estava preocupada com a comida(*). Então foi estudar e depois foi me buscar no cursinho. Ai, chegamos em casa e o Júnior está no computador, nenhum pouco preocupado com a vida, só com raiva porque o jogo dele não quer abrir. Eu vim fazer alguma coisa no quarto mãe, também nem preocupada com nada. Enquanto você foi no quarto, trocou de roupa e seguiu para cozinha para colocar pratos, talheres e copos na mesa".

Eu fiquei meio que sem reação e parei para pensar o que tinha acabado de ouvir.
"Pois não é que é verdade!"
A idéia fundamental é: fiz tudo sem estar sendo obrigada e sem, ao mesmo tempo, reparar que EU estava no controle da situação. Então imaginei que isso deve ser da idade. Tipo, a história de "criar responsabilidade conforme vai crescendo". Para completar a conversa, Kamila disse:

"Aí, quando você sair de casa, eu vou passar a assumir essas pequenas responsabilidades. E o Júnior só vai criar esse senso, provavelmente, quando for a vez dele sair de casa, que então ele vai ter que se virar sozinho e talz"(²).

(*) OBS: Nós almoçamos de marmita e um cara, todos os dias, vem deixá-la. Só que alguém na casa tem que ficar atento, a partir da 11 horas, para quando ele chegar, ir pegar a marmita; do contrário ele pode ficar buzinando na frente da casa por um tempo, depois pensar que não tem ninguém e ir embora.
Como o Júnior, normalmente, passa a manhã TODA dormindo, se ele ficar sozinho na casa, pode ser que ele não escute quando o rapaz chegar com a marmita. Ai já viu, né?!

(²) OBS 2: Como meu irmão é um tremendo vagal, capaz de nunca sair de casa. Rsrsrsrsrs

Ai, ai, ai... Tô ficando velha mesmo, hein?! =S

segunda-feira, 10 de março de 2008

Post nº 92: Calouros sacaneados...

Hoje foi o começo para alguns e recomeço para muitos outros. Muitos?! Vários outros...
Enfim, aulas!!! Mas é fácil falar agora... quando for daqui 2 semanas vou estar implorando por férias. HEHEHEHE
O acontecimento mais bacana do dia foi, obviamente, sacanear com os calouros. Fizemos o PRÉ-trote hoje. Repare bem no prefixo "pré". Isso! Ainda haverá o trote. Só aqui em Roraima mesmo para a pessoa ser zoado 2 vezes.

Basicamente, passamos violeta na boca, nariz e orelhas; lambuzamo-os de tinta e cola; raspamos a cabeça dos meninos; e os sujamos com refrigerante e cuim (ração de pinto <- o filhinho da galinha!)
Depois, caminhada em fila de "elefantinho", do auditório até o bloco de Medicina. O tempo foi bondoso com os "coitadinhos" e amenizou para eles: ficou choviscando, então eles não criaram bolhas nos pés, como eu ano passado! ¬¬

Já na frente do bloco IV, fez-se o questionário com perguntas ultrajantes e humilhantes... coisas do tipo "Bate muita punheta?", "Você é virgem?", "Você dá o cu?", "Você cospe ou engole?"; tudo sendo respondido num "microfone" improvisado. Na verdade, era um "pênis" falso (que uma amiga do curso resolveu chamar de Ted) e que no final de cada questionário deveria receber um beijinho da "vítima". O Ted! Não a minha amiga... rsrsrsrs

O GRANDE problema: essa turma de calouros que entrou agora é composta, praticamente, só por rapazes, que não são nem um pouco baixinhos e nem magricelas.
A minha turma estava desfalcada. Faltava muita gente da sala; e mesmo que aparecessem todos, os garotos da minha turma não são lá essas coisas em atitude bruta e talz.

A Sorte: os rapazes das demais turmas do curso de medicina (esses, sim, são "brutos") auxiliaram na humilhação dos calouros.

Ainda bem que tudo deu certo e conseguimos fazer o bendito pré-trote. O único problema foi que não consegui a foto da turma de calouros imundos e talz... =S (A foto acima foi só para ilustrar a "caminhada elefantinho").

E você, mágico leitor, já passou por uma humilhação dessas?

sexta-feira, 7 de março de 2008

Post nº 91: Garfield

Bem, para não abandoná-lo, mágico leitor, e nem deixar o blog às traças, resolvi colocar umas tirinhas do Garfield. Ele é o único gato (o animal mesmo!) que adoro; os demais bichanos podem ficar no cantinho deles ou serem estrassalhados pelos Cruéis (meus cachorros), que tanto faz! xD
OBS: Para ver o quadrinho num tamanho maior, basta clicar nele.







Na segunda-feira, o post virá com notícias quentíssimas... E fica lançada a pergunta: O quanto vingativa será que eu sou??? HeHeHeHe >=D

quarta-feira, 5 de março de 2008

Post nº 90: Tá difícil, tá difícil...

Infelizmente, o horário do meu curso é todo bagunçado. Se tiver uma aula marcada para tarde, pode ser desmarcada e combinada para noite... ou para manhã... ou para um final de semana. Ai, ai, ai...
Isso porque eu ainda quero tentar entrar na Liga do Trauma, que tem aulas as segundas à noite, e uma vez por semana tem plantão.

Está complicado arrumar emprego desse jeito.

O IDEAL: trabalhar apenas no turno da manhã, que eu acho ser o menos ocupado, mas ainda assim eu teria de ser liberada por 2 horas nas segundas e quintas para o tutorial.

Será que eu consigo??? HEHEHEHE