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segunda-feira, 17 de março de 2008

Post nº 94: Limites


Atenção para situação:

Começa a rolar um "atrito" entre o/a jovem e seus pais. Ainda no comecinho da discussão, ele(a) acha mais conveniente sair da sala, onde estão os pais, e ir para o quarto. Enquanto ele(a) está saindo, o pai dele(a) solta: "Isso! Vai nos dá as costas, agora?!"
Como resposta: "Tô pouco me lixando se estou dando as costas para vocês..."

Bem, agora duas perguntas a serem lançadas:
1. O que você achou do(a) jovem dessa situação? Está certo ou errado?
2. E o que você faria no dia seguinte? Seria orgulhoso e pouco se lixaria para os pais? Ainda estaria com raiva deles? Fingiria que nada aconteceu? Pediria desculpas?

Pois é, eu não me considerei (exato! sou a jovem da situação) totalmente errada na idéia da discussão, que não convem mencionar aqui. O único erro foi ter dito a tal frase antes de sair da sala. Na minha visão, eu fui muito mal-criada para com meus pais. O incrível é que para muitas famílias esse tipo de coisa pode até ser comum, e o filho achar que não é nada gritar com os pais, ou falar alguma merda para eles, etc.

Antes de dormi, refleti bastante sobre o que havia dito:
"Tô pouco me lixando se estou dando as costas para vocês..."
A frase não foi para ser entendida no sentido literal. A idéia é a de, justamente, "abandonar".
E uma coisa que não acredito ter coragem de fazer é um dia abandonar ("dar as costas") a minha família. Mesmo quando eu já estiver casada e com filhos, morando na minha casinha e tudo mais; eles sempre terão o meu apoio e ajuda para o que precisarem.
Essa frase foi a mais infeliz possível, dita sem pensar e, para piorar, num momento de raiva.
Foi então que decidi que deveria pedir desculpas. E foi o que fiz logo de manhã cedo.

Tenho certeza que com várias pessoas o final da situação seria bem diferente. Por que cada criação é diferente. Para muitos, faltou a imposição dos "limites" pelos pais aos filhos, quando estes ainda eram crianças.
Lembro de uma colega do Ensino Médio. Ela sempre falava que no dia que a mãe dela não a deixasse sair (para festas e talz) e não lhe colocasse um motivo razoável para a vetação da saída, ela e a mãe teriam uma briga muuuuuito feia.
O meu pensamento: Que ridículo! Só por que ela iria ouvir um não?!

Por isso, acho que não fugirei muito de como foi a minha criação, quando for a minha vez de atuar como mãe. Não prender demais o filho, mas também ele não pode ter total liberdade. Tem que ser com limites. xD

Opine e, se possível, responda as questões que fiz no ínicio do texto. Ah! E gostaria de saber também, como foi a sua criação?