Um romance escrito pelo afegão Khaled Hosseini e publicado em 2003, fazendo sucesso estrondoso, a ponto de já haver um filme baseado nele. Traz uma história que se passa uma parte no Afeganistão e outra, nos Estados Unidos; e compreende o tempo de pós-segunda guerra mundial.
Uma das grandes qualidades desse livro é justamente mencionar questões históricas importantes. O romance dá ênfase aos estragos ocorridos no Afeganistão com a invasão dos russos, em 1979, para que esse país fosse anexado à União Soviética. Além disso, fala-se também sobre o Talibã, que inicialmente surge como herói aos olhos afegãos por fazer uma campanha contra os soviéticos. Contudo, essa milícia conquistou Cabul, capital do Afeganistão, e depois foi crescendo o seu domínio, chegando a 90% do território afegão. Com isso, passou a impor à população uma severa lei islâmica. As mulheres eram obrigadas a usar roupas que cobrissem todo o corpo (burqa, por exemplo). Os homens não podiam cortar a barba. Amputavam-se as mãos de ladrões e apedrejavam-se os adúlteros. A televisão e o rádio ficaram proibidos. Entre outras atividades triviais, que foram banidas por uma interpretação radical e distorcida de uma religião.
Outro ponto positivo de O caçador de pipas é a quantidade de informações, que o leitor obtém, sobre a cultura islâmica: como é rigorosa a façanha das 5 orações diárias; o Ramadã; como se desenvolve um cortejo entre um casal muçulmano; o casamento; um pouco sobre a inferiorização das mulheres; o enterro; as regras sociais; etc.
Bem, a história é narrada... calma não contarei nenhum detalhe que possa vir a estragar essa prazerosa leitura! xD
Pois é, a história é narrada por Amir, rapaz pashtun (maior grupo étnico do país e que professa o islamismo sunita) e de boa condição financeira. Ele conta sobre sua infância, que ocorreu ao lado de Hassan, basicamente seu oposto – um menino de lábio leporino, hazara (etnia discriminada e, às vezes, tida como escrava pelos pashtuns; professam o islamismo xiita), humilde e analfabeto. Os dois são amigos. Até que num vitorioso dia para Amir, não apenas por conquistar, enfim, o "amor" de seu pai, o dito menino pashtun não tem a coragem de intervir a favor de Hassan quando este mais precisa. Com isso, um triste rumo para essa amizade acaba sendo definido, mas não por parte de Hassan. A atitude é tomada por Amir, que passa a se sentir culpado desde então.
Contudo, já muitos anos depois, Amir, morando nos EUA e, inclusive, já casado, é "convocado" por um antigo amigo e sócio de seu baba (pai) a fazer a coisa certa – "Há um jeito de ser bom de novo!". Então, Amir retorna à Cabul, que está controlada pelo Talibã, para "resolver" pendências com o passado e, quem sabe, livrar-se da culpa de apenas ter testemunhado e não ter agido. Você quer saber o que foi testemunhado?! Hum... deixarei isso para você, mágico leitor, descobrir quando ler o livro. HEHEHEHE
Por fim, mesmo o livro chegando a um ponto que lembra uma novela mexicana, ainda assim, se não fossem todos os problemas que surgem em O caçador de pipas o final não seria tão extraordinário como é! Gosto de finais que surpreendam; que não sigam o raciocínio lógico e "bonitinho" da maioria das pessoas, o famoso final feliz. Também conta ponto, o fato do leitor absorver todos os sentimentos que lhe são oferecidos durante a leitura. Você fica com raiva, enojado, chora pakas, feliz, raiva de novo... e o enredo segue nessa montanha-russa de sensações.
O que posso dizer mais?! Nada além de novamente indicar: LEIA-O!
Agora, gostaria de saber de você, mágico leitor, se tem algum bom livro para me indicar. =)
Uma das grandes qualidades desse livro é justamente mencionar questões históricas importantes. O romance dá ênfase aos estragos ocorridos no Afeganistão com a invasão dos russos, em 1979, para que esse país fosse anexado à União Soviética. Além disso, fala-se também sobre o Talibã, que inicialmente surge como herói aos olhos afegãos por fazer uma campanha contra os soviéticos. Contudo, essa milícia conquistou Cabul, capital do Afeganistão, e depois foi crescendo o seu domínio, chegando a 90% do território afegão. Com isso, passou a impor à população uma severa lei islâmica. As mulheres eram obrigadas a usar roupas que cobrissem todo o corpo (burqa, por exemplo). Os homens não podiam cortar a barba. Amputavam-se as mãos de ladrões e apedrejavam-se os adúlteros. A televisão e o rádio ficaram proibidos. Entre outras atividades triviais, que foram banidas por uma interpretação radical e distorcida de uma religião.
Outro ponto positivo de O caçador de pipas é a quantidade de informações, que o leitor obtém, sobre a cultura islâmica: como é rigorosa a façanha das 5 orações diárias; o Ramadã; como se desenvolve um cortejo entre um casal muçulmano; o casamento; um pouco sobre a inferiorização das mulheres; o enterro; as regras sociais; etc.
Bem, a história é narrada... calma não contarei nenhum detalhe que possa vir a estragar essa prazerosa leitura! xD
Pois é, a história é narrada por Amir, rapaz pashtun (maior grupo étnico do país e que professa o islamismo sunita) e de boa condição financeira. Ele conta sobre sua infância, que ocorreu ao lado de Hassan, basicamente seu oposto – um menino de lábio leporino, hazara (etnia discriminada e, às vezes, tida como escrava pelos pashtuns; professam o islamismo xiita), humilde e analfabeto. Os dois são amigos. Até que num vitorioso dia para Amir, não apenas por conquistar, enfim, o "amor" de seu pai, o dito menino pashtun não tem a coragem de intervir a favor de Hassan quando este mais precisa. Com isso, um triste rumo para essa amizade acaba sendo definido, mas não por parte de Hassan. A atitude é tomada por Amir, que passa a se sentir culpado desde então.
Contudo, já muitos anos depois, Amir, morando nos EUA e, inclusive, já casado, é "convocado" por um antigo amigo e sócio de seu baba (pai) a fazer a coisa certa – "Há um jeito de ser bom de novo!". Então, Amir retorna à Cabul, que está controlada pelo Talibã, para "resolver" pendências com o passado e, quem sabe, livrar-se da culpa de apenas ter testemunhado e não ter agido. Você quer saber o que foi testemunhado?! Hum... deixarei isso para você, mágico leitor, descobrir quando ler o livro. HEHEHEHE
Por fim, mesmo o livro chegando a um ponto que lembra uma novela mexicana, ainda assim, se não fossem todos os problemas que surgem em O caçador de pipas o final não seria tão extraordinário como é! Gosto de finais que surpreendam; que não sigam o raciocínio lógico e "bonitinho" da maioria das pessoas, o famoso final feliz. Também conta ponto, o fato do leitor absorver todos os sentimentos que lhe são oferecidos durante a leitura. Você fica com raiva, enojado, chora pakas, feliz, raiva de novo... e o enredo segue nessa montanha-russa de sensações.
O que posso dizer mais?! Nada além de novamente indicar: LEIA-O!
Agora, gostaria de saber de você, mágico leitor, se tem algum bom livro para me indicar. =)
6 comentários:
Faz um tempo que penso em ler esse livro pois por várias vezes eu o vi na lista de mais vendidos de algumas revistas. E você conseguiu decorar esse termos todos? Ah isso é moleza pra quem decora todos aqueles nomes "estranhos" ehehehehe Quanto a indicação de livros, um dos meus preferidos é Casais inteligentes enriquecem juntos, do Gustavo Cerbasi, MUITO BOM! Abraços.
PS: não vejo a hora de por em prática o que aprendi nele eheheh
e ae menina...
Pronto! atualizei o meu blog, coloquei seu novo link lá em vim aqui.rsrsrsrs
Ei, jah ouvi falar desse livro ôh...
Bjos
Ah lindinha outro livro pra indicar que talvez até você já tenha lido é Fortaleza Digital de Dan Brown e já que você leu O código da Vinci e gosta de computadores com certeza vai adorar!!! Eu tenho ele e se quiser posso lhe empretar :)
karina...q coincidência..justamente no dia 14 referido terminei de ler esse livro que foi um dos melhores livros que já li na vida...mal acredito que haverá o filme!!!!
é muito lindo...eu não chorei de soluçar, mas sabe aquele choro triste de um vazio no seu coração, não um choro deseperado, mas um choro em silêncio como o de hassan...
e qto aos livros das férias..
já li alguns..
vc gostou de o diário da princesa!!!é lindo!!!
e o conde de monte cristo?? se conseguir a versão completa me empresta..bjs
recomendo jane austen:
orgulho e preconceito
e razão e sensibilidade
bjs
Tô paradona de leituras, pq reservei meu tempo de férias pra ler Harry Potter and the Dathly Hallows. Só agora posso pensar em algum livro novo ^^'
Tava pensando em comprar O Caçador de Pipas, Marley e eu (porque eu amo cachorros! *.*), Neve, Amêndoa, e mais outros milhões da minha lista de desejos xD
Como recomendação eu deixo aqui uns dos meus favoritos:
1.Para compreender a Ciência - Maria Andery (conta sobre a trajetória do pensamento, cultura e tradições humanos desde os primórdios até os dias atuais)
2. Complexo de Cinderela - Colette Dowling (pra quem curte psicologia e deseja entender um dos maiores tiques das mulheres)
3. "E" de Evidência - Sue Graftone (Romance policial altamente explosivo)
Se ler, espero que goste.
;*
Errata:
*Deathly
#D
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