segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Post nº 139: Hiero, ataca novamente!

Cat_Girl: Então tah! Nos veremos hj à noite... Até que enfim, neh?
Anormal30: Poisé! Quero taaanto te conhecer pessoalmente... melhor ainda se for intimamente... =)
Cat_Girl: Ai, Ivan, não fala assim que senão fiko tímida... HEHEHE
Então aki em ksa às 20:00, ok?!
Cat_Girl: Endereço – Rua Almirante Cupim, nº 436, Bairro: Cidade Velha.
A minha casa é verdinha, com portões pretos! x)
Anormal30: Ok, meu amor! Serei pontual.
Cat_Girl: Bjaum =***
Anormal30: outro pra vc, Júlia...
.
Fazia 2 meses que não sentia seu sangue ferver; e em vários momentos, ele duvidou que houvesse sangue em suas veias. Mas, enfim, ele estava tendo aquela sensação boa de novo.
Saiu da frente do computador e seguiu para tomar um banho. Enquanto estava sob o chuveiro, pensou bastante em tudo o que faria. Examinou meticulosamente cada passo. E ao mesmo tempo se excitou ao lembrar das outras vezes que já fizera aquilo.
No caminho para a casa de Júlia, parou para comprar flores e uma garrafa de vinho tinto Valpolicella. A cada segundo, sentia-se mais empolgado... e nervoso ao mesmo tempo.
DING DONG
Júlia corre para atender à porta, como se daquilo dependesse sua vida. Mas segundos antes de abri-la, parada em frente da mesma, ela inspira profundamente, olha para o lado na procura do espelho a fim de conferir que tudo em sua aparência estava ok. Abre a porta e um enorme sorriso.
- Olá! Nossa, como é melhor vê-lo pessoalmente, ao invés das fotos pelo PC.
- Oh! Eu que o diga! - diz Ivan, inclinando-se cuidadosamente para Júlia e dando-lhe um delicado selinho.
- Pois entre! Fiz um jantar bem simples, mas espero que goste.
- Aposto que vou! – fala isso, enquanto segue a jovem jornalista rumo à cozinha.
O jantar transcorre maravilhosamente bem. A comida estava realmente deliciosa, a conversa rolava solta, eram sorrisos para cá, “meu amor” para lá. Durante uma das incríveis histórias de Ivan, Júlia começou a se perguntar se faria amor com ele...
- ...por que, afinal, já nos conhecemos há 2 meses. Tá, pessoalmente só agora! Mas já sei bastante coisa da vida dele – pensa ela.
Depois de comerem, o casal seguiu para a sala e lá Ivan decidiu ser um pouco mais ousado. Júlia não mostrou nenhuma hesitação e muito menos falou para ele parar. Ela queria, já havia decidido isso. E ele fervia por dentro, como desejava aquilo.
Após beijos provocantes, mãos em lugares erotizantes, eles seguiram, aos agarrões e puxões, para o quarto de Júlia, onde ocorreram mais alguns minutos de preliminares e então o ato em si. E no auge de tudo, Júlia sentia-se feliz. Estava quase lá.
E ele dentro dela, num movimento ritmado. Já não eram suas partes que estavam quentes, mas suas mãos. E seu cérebro explodia numa vontade única. Então como seres de vida própria, as mãos de Ivan se fecharam ao redor do pescoço de Júlia e cada vez foram apertando-o mais forte. Num movimento ritmado. E Júlia começa a sentir a dor daquele aperto, o ar lhe faltando... e como reação segura nos braços de seu amado. E o movimento continua ritmado, as mãos dele cada vez se fechando mais. Ele queria estrangulá-la, queria matá-la, e como ele desejava aquilo. As unhas de Júlia perfuraram a pele de Ivan. Ela já não estava mais feliz; estava com medo, não sabia o que estava acontecendo. Ela queria ar.
E o movimento passou a ser alucinado. Estava chegando o momento, ele estava sentido. Ivan olhou fundo naqueles olhos azuis a sua frente, em que lágrimas despontavam dos cantos. E, enfim, gozou. Ao mesmo tempo, os olhos azuis fecharam-se de forma triste e eterna.
Ivan saiu do quarto e pegou a sua maleta na sala, guardou a camisinha usada num dos compartimentos da maleta e passou a utilizar todos seus equipamentos. Removeu possíveis pistas: digitais dos copos, talheres, arrancou as unhas de Júlia, pegou o laptop dela, entre outros. Depois fez delicadamente, usando seu canivete, frases escritas em hieróglifos sobre o corpo inerte de Júlia. Muitas horas se passaram, até que Ivan deixou, aquela casa, saciado e novamente feliz.
A matéria, no dia seguinte, no Jornal Newspaper era...

8 comentários:

Unknown disse...

Fiquei até com medo! =X

The Chaos King disse...

HUAuhahuhauahhuhauahhah...
E eu q pensava q os nomes eram inventados! HEHEHEHEHEHEHHEHHE....

Ótimo post no momento narrativo/descritivo, dava para presenciar a cena igual a uma alma de julgamento assistindo as pessoas!
UHAuhahuhuahahahhaauhauh...

Beijos...

Filipe Veras disse...

lembrei do "triste fim de carolina villenflusser".

KarinaK disse...

Imaginação fértil a minha, não?!
HEHEHEHEHE
e o Jornal que eu criei fikou show tbm
x)

Anônimo disse...

estou com medo da Karina... brincadeira, muito bom o texto hein?

Maldito

Unknown disse...

Os nicks são a parte mais legal! \o/
cat girl!!! haiuahaiuahai adoooro

Anônimo disse...

meu DEus..como vc criou o jornal????!!!ficou mto 10!!!!!
adorei..pensei q fosse romântico..embora um pouco pesado p/ minha mente juvenil!!!eu sou a última romântica do planeta msm...

mas ADOREI!!!! cada um tem seu estilo, né?! eu, romance, o Lucas, meio cotidiano, e vc, terror!!!adoro isso..continua a história...manda uma repoŕter bem linda vai investigar e ele se apaixona pro ela..essas coisas..mil bjs

Unknown disse...

Boa sugestão... ou então a repórter pode ser masoquista... ou então pode assassinar o assassino... >=D