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domingo, 13 de abril de 2008

Post nº 100: mulher e propaganda


O Brasil sempre foi mundialmente conhecido por suas belas paisagens tropicais, pelo carnaval, pelo futebol e por suas lindas mulheres.
Deve-se levar em conta como os gringos vêem as brasileiras: mulheres seminuas, muitas vezes com seios a mostra (ou praticamente) e com bumbum também beeemm exposto. E isso não é só por causa do carnaval; a mulher é ultra vulgarizada no contexto nacional.
Basta reparar que em muitos dos comerciais televisivos e impressos há, pelo menos, uma mulher boazuda, toda saradona, para expor o produto a ser consumido (Um produto além dela mesma, é claro!). Com isso, a publicidade perde a sua função, que deveria servir apenas para estimular uma ânsia de consumo. O que acontece, na verdade, é o consumo compulsivo e irracional por parte das massas.
As implicações desta postura são de extrema gravidade, sobretudo na TV, cujo público é formado por parcela significativa de crianças e adolescentes em todos os horários. Basicamente, está se mudando radicalmente o comportamento de uma geração. As meninas de hoje não querem mais brincar com bonecas, mas já pensam em se maquiar e usam roupas que roubam toda a ingenuidade de criança.
Já as adolescentes, usam e abusam de toda a sensualidade em cada festa que vão. Se esfregam, se "jogam" e se dão a cada rapaz "interessante". Elas não enxergam o absurdo que é ser chamada de "cachorra" em músicas que só desvalorizam mais a mulher. Além disso, essa imagem de "mulher bonita e sensual" que aparece na mídia abala, também, a auto-estima das brasileiras adultas. Não é à toa que o Brasil é campeão mundial em cirurgias plásticas e em tratamentos estéticos.
Obviamente, é necessário rever os valores de nossa sociedade e, principalmente, a formação de nossos jovens, que são tão vulneráveis a estas mensagens apelativas.

sábado, 5 de abril de 2008

Post nº 98: E que poder!

A mídia é capaz de produzir esquemas dominantes de "significação e interpretação". Ela não nos indica somente o que pensar, o que sentir, como agir; mas principalmente nos orienta sobre o que pensar, sobre o que sentir... Assim, a mídia nos coloca certos temas para nos fazer crer que estes são os problemas importantes sobre os quais devemos refletir e nos posicionar.
Situações essas, que acontecem diariamente, mas só percebemos quando em cada canal, em cada página da internet elas são mencionadas. Como é o caso Isabella, em que uma garotinha de 5 anos foi jogada (ou não) do 6º andar no apartamento de seu pai. Basta reparar, que um pouco antes dessa trágica história, o que não parava de se falar era da mocinha que foi encontrada algemada e toda mal-tratada. Inclusive, um dia desses uma outra criança foi lançada através da janela de um apartamento, mas sobreviveu. É como se a "modinha" agora fosse violência doméstica infantil.
Meses atrás, a "moda" eram os acidentes de aviões e o caos aéreo. Logo após o acindente do Boeing da Gol, vôo 1907, com o jato Legacy, parecia que não parava de chover aviões, literalmente...
A questão é: acidentes de aviões, barcos, carros, entre outros, acontecem sempre! Pode ser no Brasil, na Inglaterra, na Uganda, não interessa, eles acontecem e não é só durante o período de meses em que são evidenciados. A violência infantil também sempre existiu. Crianças espancadas, abusadas sexualmente, assassinadas... Nossa! Isso deve ter pelo mundo todo. Não é porque está tão exposto na mídia por esses tempos, que só devemos pensar nisso como sendo de agora!
Não se esqueça que a mídia funciona organizando diversos e diferentes fluxos de acontecimentos. E pela via do espetáculo, das formas dramáticas e sensacionalistas pode produz identidades, simpatias, prós e contras. Ou seja, ela hierarquiza os temas, selecionando quais deverão ser do conhecimento público, e ainda os expõe já estabelecendo uma aceitação ou repúdio a cada um dos mesmos.
Agora é sua vez, mágico leitor. Diga-me o que você acha desse enorme poder que a mídia tem, hein?!