Ontem, tive uma aula bem diferente! Atualmente, está sendo normal pegar um livro de neuroanatomia ou de neurologia, estudar pacas como funciona encéfalo, medula espinhal, como são as conexões entre neurônios e por ai vai... Já ontem, a aula foi sobre personalidade, algo beeeem subjetivo. E ministrada por uma psicóloga. Foi uma aula interessante e, pelo menos, agora SEI diferenciar ID, EGO e SUPEREGO. xD
Contudo, alguns alunos da minha turma, só por ouvirem que seria uma psicóloga que daria a aula, fizeram caras-e-bocas e demonstraram que a tal aula não valeria a pena. Infelizmente, isso é típico de gente que se considera melhor que as outras. E mais infelizmente ainda, que isso é comum entre pessoas que fazem parte do meu convívio diário, médicos e/ou acadêmicos de medicina (não são todos, é claro!).
Algo que é bastante enfatizado, por alguns dos professores do meu curso, é que médico não é um deus e não é melhor do que nenhuma outra profissão. Além disso, vez em outra, nos é exposta a idéia da equipe multidisciplinar, que é a forma mais acertada de se tratar um paciente. A equipe consiste dos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas... Mas também já me foi passado que policiais, engenheiros, entre outros estariam inclusos nessa equipe. Como?! Eles trabalham com a "prevenção". Se realmente houve segurança da população, é menor o número de incidentes; o engenheiro constrói tudo do que precisamos, inclusive um hospital, e se ele não faz os cálculos muuuuito bem feitos, já viu a merda, né?!
A idéia não é fazer cara feia quando ver um fisioterapeuta passando no corredor ou ser estúpido com o enfermeiro... O correto é "baixar a bola", por que é integrando que se vence mais! Garanto que essa é uma fórmula para salvar a vida de muuuuitos pacientes.
Um comentário:
UHAhuhahuhuahuuhahu... Acho que eu nunca comentaria algo sobre isso, justamente porque minha visão eu faço questão de ser bem claro.
Ontem eu estive na biblioteca e me magoei quando a moça que cuida lá da seção de empréstimos me elogiou por agradecê-la.
Disse eu: "Mas não fiz nada demais, se a biblioteca está assim arrumadinha e limpa, é graças a vcs, vcs que estão de parabéns!"
A moça em seguida disse: "Mas é que uma grande parte das pessoas (e não apenas Medicina) trata mal, como se a gente nem existisse, como se fosse apenas uma coisa que está ali...".
Eu me senti muito magoado com isso, especialmente quando ela disse em seguida (na realidade elas, eram duas) disseram que isso refletiria no futuro profissional de cada um. Como poderemos sequer aspirar ao título de tal importância para a população (especialmente os que nos vêem como "Deus no céu e na terra os médicos curando") se não conseguimos nem dizer um simples "Bom dia"?
Problemas?! Todos temos, eu juro que às vezes é preciso forçar um sorriso quando tenho vontade de chorar, mas o que me importa é mostrar às pessoas (e a mim mesmo) o quanto são valiosas para mim - Vc, Karina também é inestimável para mim e sabe, não mais como namorada, o Amor passou; a Amizade ficou para ficar.
Bem, não vou delongar mais, está quase ficando maior que o Post para ser justo! HUAuhuhauhahuuh... A nossa vontade é o início da nossa própria mudança, não mais a necessidade. Beijos...
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